Levantamento aponta que São Gonçalo tem baixo risco de contaminação de dengue

Levantamento aponta que São Gonçalo tem baixo risco de contaminação de dengue

Trabalho preventivo de pulverização de inseticida mantém doença sob controle 

A Secretaria de Saúde e Defesa Civil da Prefeitura de São Gonçalo realizou, entre os dias 5 e 11 de janeiro, o primeiro Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa) – mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O resultado mostrou que a cidade continua com baixo risco de contaminação da dengue através do Índice de Infestação Predial (IIP). É considerado baixo risco índices de 0,1 a 0,9%. O IIP foi de 0,5%, dois percentuais abaixo do último LIRAa realizado em 2024.

Segundo a secretária de Saúde Bianca Serour, São Gonçalo mantem a dengue sob controle nos últimos anos. “Muito se dá pelo trabalho preventivo de pulverização de inseticida realizado pela Vigilância em Saúde Ambiental. Mas ainda encontramos muitos focos evitáveis. A Prefeitura está fazendo a sua parte e a população deve fazer a sua, monitorando as suas casas e eliminando os potenciais locais de desenvolvimento do mosquito”, disse a secretária.  

O LIRAa é a metodologia recomendada pelo Ministério da Saúde para a obtenção do IIP do mosquito transmissor do vírus da dengue (Aedes aegypti). Através da amostragem de imóveis, é possível observar a situação da presença do mosquito vetor na cidade. A visita dos agentes da Vigilância em Saúde Ambiental foi realizada nos bairros de São Gonçalo com 21.847 imóveis inspecionados e focos recolhidos em 51 locais. Destes focos, 39 eram do mosquito Aedes aegypti em forma de larva e/ou pupa. 

Dos bairros inspecionados, 88,46% ficaram com baixo índice de infestação, entre 0,0 e 0,9; 9,62% dos bairros tiveram índices entre 1,0 e 3,4 – médio risco de infestação e 1,92% teve índices entre 5,3 e 12,5% – alto índice de infestação (Salgueiro, Palmeiras, Luiz Caçador e Patronato – este último com índice mais alto). 

“Os locais onde foram encontrados mais focos e larvas são os depósitos de água para consumo humano no nível do chão com 32,4% dos locais. Em segundo lugar vêm os depósitos removíveis, como vasos e pratos de plantas, com 25% dos achados. Ao todo, 98,1% foram focos que poderiam ser evitados pela população. Apenas 1,9% é de foco encontrado em depósitos naturais. Devemos ficar vigilantes”, orientou o diretor da Vigilância em Saúde Ambiental, Marcelo Lima. 

A Vigilância Ambiental mantém um trabalho de pronto-atendimento. Qualquer cidadão pode ligar para o setor e pedir uma visita nos casos de infestação de qualquer vetor. Os pedidos são atendidos, em média, em uma semana. Nesses casos, os agentes averiguam a denúncia e realizam a ação necessária para acabar com os vetores. As denúncias podem ser feitas pelo telefone da Vigilância Ambiental (21) 3195-5198, ramal 1008.  

São Gonçalo vai mudar: Notícias de São Gonçalo e toda região.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *