Delegacias registraram redução em todos os tipos de crime em relação à semana anterior. Homicídio zerou na região e ocorrências de roubos e de furtos caíram 70%
A atuação das forças de segurança na Zona Oeste do Rio durante a primeira semana da Ação Ordo já apresenta resultados expressivos no que diz respeito a prisões, apreensões, levantamento de informações de inteligência e, principalmente, na queda dos índices de criminalidade em comparação com os mesmos dias da semana anterior. Tal fato é comprovado por um levantamento realizado pela Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol).
De acordo com a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), entre os dias 15 e 19 de julho, não houve nenhum registro de homicídio nas áreas das delegacias da Barra da Tijuca (16ª DP), da Taquara (32ª DP) e do Recreio dos Bandeirantes (42ª DP).
Em relação aos crimes de furto e de roubo, a redução foi de aproximadamente 70%. As três distritais registraram 34 ocorrências destas naturezas. Na semana anterior, foram mais de 110. Ambos os delitos impactam diretamente no dia a dia da sociedade, seja por suas consequências econômicas ou por efeitos psicológicos. Entre as maiores quedas percentuais estão os furtos e os roubos de celular (-70%) e de veículos (-55%). No total de crimes registrados, foram cerca de 30% a menos no mesmo período.
Tão importante quanto o expressivo número de prisões feitas durante a ação estruturada e integrada, a redução dos índices de criminalidade também precisa ser destacada. Vamos seguir firmes na missão de atacar as fontes financeiras desses criminosos e de levar mais sensação de segurança para quem mora, trabalha e investe na Zona Oeste – ressaltou o governador Cláudio Castro.
Segundo com o secretário em exercício da Polícia Civil, delegado Alexandre Capote, a presença do estado naquela região é fundamental para a prevenção de crimes e está diretamente ligada à queda das ocorrências.
Os números refletem o sucesso da ação integrada. Não só pela presença das forças de segurança, mas também pela entrega de serviços públicos, além das ações sociais. É, de fato, a retomada da ordem – disse.
Outro campo de atuação da Polícia Civil é o levantamento de informações que reforçam as investigações em andamento contra as organizações criminosas que tentam ampliar seus domínios territoriais. Com o foco na asfixia financeira, a instituição tem sufocado as atividades ilegais exercidas pelas quadrilhas, que geram recursos para fortalecer financeiramente as facções e que possibilitam a aquisição de armas e de munições, por exemplo, para fomentar as guerras por territórios.
– A descapitalização desses criminosos impede o fluxo circular da renda adquirida por meio dessas práticas ilícitas e, consequentemente, diminui o poderio bélico e a força de ataque destes grupos – reforçou o delegado Alexandre Capote.