Alexandre Silva foi sequestrado no dia 30 de maio depois de sair de casa para comprar refrigerante
O delegado da 82ªDP Bruno Gilaberte, falou da perícia técnica do Instituto Médico Legal (IML) do Barreto, em Niterói, sobre o corpo encontrado carbonizado no dia 1 de junho em Itaipuaçu, Maricá, e disse que, infelizmente, é do cabo da Polícia Militar Alexandre Silva Lima.
Ele estava desaparecido desde o dia 30 de maio, após sair de casa para comprar refrigerante e ser sequestrado e levado para o interior da comunidade do Risca Faca, na mesma cidade.
“No laudo também ficou comprovado que o corpo é do militar. Além disso, o sangue encontrado em volta dos restos mortais também era de Alexandre. O caso agora passa a ser investigado como homicídio”, disse o delegado.
Várias buscas foram feitas e em uma delas três homens foram presos após entrarem em confronto com agentes do 12° BPM (Niterói) na comunidade do Risca Faca. Mas eles não tinham relação com o crime, como apontam as investigações
De acordo com a Polícia Civil, já existem suspeitos sendo investigados pela morte do PM. Eles seriam integrantes da facção do Comando Vermelho. Porém, até o momento ninguém foi preso.
Relembre o caso
A esposa do cabo da Polícia Militar Alexandre de Silva Lima procurou a Polícia Militar para relatar que ele havia sido sequestrado no dia 30 de maio, e levado para o interior da comunidade do Risca Faca, em Maricá. O agente era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Nova Brasília.