O sumiço do menino Edson Davi Silva de Almeida, de 6 anos, completa um mês neste domingo (4). Ele sumiu na Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, nos primeiros dias do ano. Um ato de familiares e conhecidos está marcado para as 11h, na altura do Posto 4, onde o garoto desapareceu.
A polícia tem como principal hipótese a de que o menino se afogou – era um dia de mar revolto e havia bandeiras vermelhas sinalizando alto perigo para afogamentos. Já a família acredita que o menino foi sequestrado.
“É só mais um dia em busca do meu filho. Não acreditamos que ele tenha se afogado porque ele sempre teve medo do mar. Ele só molhava os pezinhos e corria, a gente chamava para ele entrar na água, que ele podia confiar na gente, mas ele tinha medo”, afirma a mãe Marize Araújo.
A família pede que as pessoas julguem menos, e acolham mais. O menino sumiu enquanto o pai trabalhava em uma barraca na praia.
“Preciso de uma resposta, quero encontrar meu filho. Uma tragédia. Se não podem dividir com a minha dor, também não me julguem. O Davi foi criado ali, eu não esperava isso”, emocionada, a mãe desabafa.
Os bombeiros que estavam de plantão no dia prestaram depoimento na última semana. Eles não viram o menino se afogando.
“A família não vai aceitar a hipótese de afogamento sem testemunhas de afogamento e sem acharem o corpo”, afirma a irmã, Giovana Araújo.
A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) destaca que, até então, nenhuma hipótese foi descartada, mas que os maiores indícios são de que o menino não deixou a praia. Nenhuma câmera mostra a saída dele do local.
Na noite desta sexta-feira (2), uma ossada foi encontrada na Praia da Barra, na altura do Posto 5 – um posto de distância de onde o menino sumiu. Os bombeiros recolheram o material e a Polícia Civil encaminhou para o Instituto Médico Legal, a fim de checar se a ossada é humana.
𝙨𝙜𝙫𝙖𝙞𝙢𝙪𝙙𝙖𝙧
𝑶 𝒎𝒂𝒊𝒐𝒓 𝑷𝒐𝒓𝒕𝒂𝒍 𝒅𝒆 𝒏𝒐𝒕𝒊𝒄𝒊𝒂𝒔 𝒅𝒂 𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆.