Secretaria de São Gonçalo promove evento em prol da saúde da população negra

Secretaria de São Gonçalo promove evento em prol da saúde da população negra

Coordenação de programa faz ação na USF do Engenho Pequeno 

A coordenação do Programa Municipal de Atenção Integral à Saúde da População Negra da Secretaria de Saúde da Prefeitura de São Gonçalo realizou palestra de orientação na Unidade de Saúde da Família (USF) Engenho Pequeno na manhã desta terça-feira (28). A atividade é em alusão ao Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra, lembrado no dia 27 de outubro.  

O 27 de outubro é marcado por dois importantes dias de conscientização: Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra e Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doença Falciforme. Os dias servem para enfatizar os temas que interferem na saúde das pessoas negras, fomentando o debate e, principalmente, a reflexão sobre o assunto.

“Essa data representa uma oportunidade para mobilizar gestores, profissionais da saúde e a sociedade civil para implementar ações e políticas que promovam equidade no SUS (Sistema Único de Saúde) e fortalecer a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, instituída em 2009. Por isso, apresentamos para os pacientes da unidade, o programa da população negra, os temas relacionados à saúde dessa população, seus avanços dentro da cidade e suas dificuldades”, descreveu a coordenadora Belmira Félix. 

A enfermeira Monique Lopes palestrou sobre o tema: “Efeitos do Racismo na Assistência à Saúde” e mostrou a importância de enfrentar o racismo e da atenção direcionada às doenças com prevalência na população negra, como diabetes, pressão alta e doença falciforme. 

“O racismo, em suas diversas formas, impacta diretamente o acesso, a qualidade e os resultados da assistência à saúde. Ele pode comprometer a equidade no cuidado e a dignidade das pessoas atendidas. Reconhecer e enfrentar o racismo no sistema de saúde é fundamental para promover uma atenção verdadeiramente integral, humanizada e justa. É nosso dever, enquanto profissionais, garantir que cada cidadão seja acolhido e tratado com respeito, independência de cor, origem ou condição social, assegurando que o direito à saúde seja plenamente exercido por todos”, finalizou a enfermeira.

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