Polícia Civil por DNA esclarece dois estupros de vulneráveis no Rio

Polícia Civil por DNA esclarece dois estupros de vulneráveis no Rio

Criminoso foi preso na Região Serrana

Um homem, de 33 anos, foi preso nesta sexta-feira (20) na divisa entre Teresópolis e Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio. A prisão foi realizada por policiais da 110ª DP (Teresópolis) após a comparação do material genético do suspeito com amostras armazenadas no Banco Estadual de Perfis Genéticos, que revelou seu envolvimento em dois casos de estupro contra vulneráveis.

O caso começou a ser investigado após um crime ocorrido em setembro de 2023, quando uma menina de 13 anos foi violentada por um homem que invadiu a casa onde ela cuidava de seus dois irmãos mais novos.

Durante o ataque, um dos irmãos entrou em luta corporal com o criminoso, mas o homem conseguiu levar a menina para uma área de mata, onde o crime ocorreu. A vítima foi socorrida por vizinhos.

A investigação se intensificou com o apoio do Instituto de Pesquisa e Perícias em Genética Forense (IPPGF), que coletou material genético da vítima e o inseriu no Banco Estadual de Perfis Genéticos.

A análise revelou que o mesmo homem que agrediu a menina em Teresópolis havia cometido um crime semelhante em Bom Jardim, na mesma região, no mesmo ano. Esse caso havia sido arquivado devido à falta de provas.

Após a identificação do preso como o principal suspeito, a polícia iniciou a coleta de material genético dele para confirmação. O homem foi chamado para depor, mas negou ser o autor das agressões.

A coleta do material genético foi realizada com amostras de saliva, e o exame confirmou que o DNA encontrado nas vítimas era compatível com o do suspeito.

Além disso, a polícia fez uma análise adicional do sangue encontrado na área onde a agressão aconteceu, e os resultados também apontaram para o mesmo indivíduo.

Durante os depoimentos, o delegado Márcio Dubugras explicou que o suspeito agia de maneira similar em todos os crimes: ele desligava o disjuntor de luz das casas e entrava para atacar as vítimas, aproveitando-se da ausência dos pais.

Os investigadores descobriram que o criminoso se mudava para bairros próximos às casas das vítimas, estudava a rotina delas e, em seguida, cometia os ataques.

As investigações seguem, a fim de comprovar a autoria do criminoso em outros estupros que estão sendo apurados, além de verificar a possibilidade de outros abusos praticados por ele.

Fonte: enfoco

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