Moradores reclamam a ficam indignados com tanta falta de consideração dos arruaceiros
Com a declaração de que São Gonçalo é uma cidade dormitório em que não se consegue dormir por causa dos arruaceiros em motos, o vendedor Jamil Silva da Costa Neto, de 47 anos, disse que fica impressionado com tamanha falta de consideração dos vândalos.
“É inacreditável isso. Enquanto nós trabalhadores tentamos descansar esses grupos acham legal nos perturbar”, lamentou o vendedor.
Altas horas da madrugada e o silêncio noturno é interrompido por buzinas e barulhos de escapamentos de motos. A incômoda situação, antes incomum, já não surpreende mais os moradores de Niterói e São Gonçalo, que continuam perdendo horas de sono por conta dos “rolezinhos“.
Grupos se organizam pelas redes sociais para sair de São Gonçalo em direção à Região Oceânica de Niterói, passando por Centro e Zona Sul. Para tentar despistar a polícia, eles divulgam o ponto de encontro em grupos apenas momentos antes do rolezinho. O horário é quase sempre o mesmo: meia-noite.
O 7º BPM (São Gonçalo) e o Minsitério Público Estadual (MPRJ) estão unindo forças para coibir de uma vez o tormento. A ideia é sufocar a organização e acabar com os eventos antes mesmo que eles comecem. Alguns rolezinhos cobram até mesmo ingresso, que costuma ser de R$ 5 por moto.
Na madrugada da última quarta-feira (16), aconteceu o último. Os organizadores, desafiando as autoridades, divulgaram imagens nas redes sociais. De acordo com informações levantadas pelas forças de segurança e pelo Ministério Público, já existe a articulação para um novo rolezinho entre São Gonçalo e Niterói na próxima quarta (23).
A Polícia Militar informou que ações para reprimir tais mobilizações são desencadeadas sistematicamente em toda a cidade. Os policiais interceptam os motociclistas e realizam as verificações de documentos pertinentes, além de verificar possíveis atos transgressores em flagrante.
A corporação também atua conjuntamente com equipes do Detran na “Ação Siga Legal”, responsável pela fiscalização de possíveis irregularidades em veículos automotores para reprimir esse tipo de prática. A Polícia Militar ressalta ainda a importância de que a população colabore realizando denúncias – o telefone do Disque-Denúncia é (21) 2253-1177.
Ou, para casos urgentes, é possível o acionamento através da Central 190 da PM para que as medidas imediatas cabíveis possam ser tomadas. Os registros em delegacias da Polícia Civil também são essenciais para que procedimentos investigativos sejam iniciados.
Fonte: Tempo Real
