Secretaria de Saúde gonçalense faz ações de conscientização contra sífilis

Secretaria de Saúde gonçalense faz ações de conscientização contra sífilis

Rede municipal de saúde oferece tratamento em 14 unidades

O Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita é lembrado todo terceiro sábado deste mês pelo poder público. O objetivo é enfatizar a importância do diagnóstico e do tratamento adequado da sífilis na gestante durante o pré-natal e da sífilis em ambos os sexos como Infecção Sexualmente Transmissível (IST).

A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo disse que oferece tratamento em 14 locais – cinco deles incluídos este ano para ampliar o acesso ao serviço. 

Por isso, a coordenação do Programa das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)/Aids e Hepatites Virais da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de São Gonçalo vai comemorar a data reforçando as ações de conscientização entre as gestantes dos locais de atendimento e realizar capacitações para os funcionários da saúde sobre o planejamento e ação de combate à sífilis e à sífilis congênita na cidade durante todo o mês. 

A única forma de prevenir a infecção é com o uso do preservativo, já que a mesma é contraída, principalmente, através de contato sexual. A gestante contaminada também pode passar a infecção para o filho durante a gestação e no parto.

Para detectar a sífilis, a coordenação oferece o teste rápido na Policlínica Gonçalense de Referência para Doenças Crônicas e Transmissíveis, na Parada 40, ou em qualquer unidade básica de saúde (com exceção da USF Neves), que têm os testes disponíveis durante todo o ano, sempre de segunda a sexta, das 9h às 16h. 

“Ampliamos os locais de tratamento para que a população tenha acesso mais perto de casa. Além da nova Clínica Municipal Gonçalense do Colubandê, mais quatro USFs passaram a oferecer o tratamento. E o objetivo é levar para mais unidades.

O tratamento é muito importante para que a doença não evolua para a forma latente. Nas gestantes, é primordial que façam a testagem e, se contaminadas, que iniciem o tratamento o mais breve possível, evitando a possibilidade do aborto ou o parto prematuro”, orientou a secretária municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo, Dra. Bianca Serour. 

Sintomas – O primeiro sinal da doença é um cancro duro (lesão/ferida), que pode ser na boca (transmitida através do sexo oral), genitália ou ânus. Com um tempo, a ferida some. Depois de algumas semanas, aparece o segundo estágio da doença, chamada de sífilis secundária, que são lesões avermelhadas pelo corpo, mas principalmente na sola dos pés e palmas das mãos. Na forma latente, ela é silenciosa e sem sintomas. 

A primeira ferida não dói e não coça. Na secundária, as lesões parecem um processo alérgico. E da mesma forma que aparecem, elas desaparecem. Com isso, se não tiver tratamento, a pessoa entra na fase latente, que é sem sinais e sintomas. Por isso, é importante a testagem para que a infecção não evolua. Após a forma latente, vem a sífilis terciária, que são lesões na face e que podem causar problemas cardiovasculares e neurológicos.

Os locais de tratamento, são: Polo Sanitário Hélio Cruz, Alcântara; Polo Sanitário Jorge Teixeira de Lima, Jardim Catarina; Polo Sanitário Augusto Sena, Rio do Ouro; Polo Sanitário Washington Luiz Lopes, Zé Garoto; Polo Sanitário Paulo Marques Rangel, Portão do Rosa; Clínica Municipal do Barro Vermelho; Clínica Gonçalense do Mutondo; Clínica da Família Dr. Zerbini, Arsenal.

Clínica Municipal Gonçalense do Colubandê; Policlínica Gonçalense de Referência para Doenças Crônicas e Transmissíveis; USF Gladys Rodrigues Ramos Freitas, Santa Isabel; USF Luiz Carlos Prestes, em Santa Catarina; USF Bento da Cruz, Porto Novo e USF Juvenil Francisco Ribeiro, Engenho Pequeno.

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