Na madrugada deste sábado (5), a capital libanesa, Beirute, foi tomada por densa fumaça após uma série de explosões durante a noite. Moradores relataram o som de ataques aéreos que causaram grandes danos em áreas residenciais e comerciais, gerando pânico na cidade.
Os militares israelenses emitiram três alertas antes do ataque, instruindo os residentes dos subúrbios ao sul de Beirute a evacuarem imediatamente. Segundo fontes locais, o ataque faz parte de uma ofensiva maior de Israel contra o Hezbollah, grupo xiita apoiado pelo Irã e considerado uma ameaça à segurança israelense.
Israel confirmou que o alvo principal foi o quartel-general da inteligência do Hezbollah em Beirute. Autoridades israelenses informaram que o objetivo era atingir o possível sucessor de Sayyed Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, morto por Israel na semana passada. A morte de Nasrallah, figura central no grupo, intensificou ainda mais o conflito na região.
A ofensiva israelense faz parte de uma escalada de violência no Líbano, que já forçou mais de 1,2 milhão de libaneses a abandonarem suas casas. O país, fragilizado por uma grave crise econômica e política, enfrenta agora a destruição causada pelo aumento das tensões entre Israel e o Hezbollah.
Até o momento, o Hezbollah não se pronunciou oficialmente sobre os ataques, mas é esperado que o grupo mantenha sua postura de resistência, o que pode resultar em novas retaliações. Especialistas temem que a situação possa levar a uma guerra aberta entre Israel e o Hezbollah, reacendendo antigos conflitos no Oriente Médio.
A comunidade internacional acompanha com preocupação os desdobramentos desse confronto, já que a escalada de violência agrava ainda mais a crise humanitária no Líbano. O cenário de devastação e instabilidade continua a piorar, colocando a população libanesa em situação cada vez mais crítica.