Segundo o TRE-RJ, a ideia é transformar o prédio da nova sede do tribunal em espaço pedagógico
Wellington Serrano Gomes
Na tarde da próxima quinta-feira (12/9), 30 estudantes com deficiência intelectual ou autismo vão participar do “Visitas ao TRE”, projeto da Escola Judiciária Eleitoral do Rio de Janeiro (EJE-RJ) com diversas atividades que transformam o prédio da nova sede do tribunal em espaço pedagógico e de debate sobre inclusão e participação política.
A visita terá ainda a participação da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CPAI), que participará como mediadora da interlocução com os estudantes.
Os estudantes são associados ao Projeto Sorrindo-RJ, que trabalha habilidades sociais e empregabilidade de jovens e adultos com deficiência intelectual e autismo. Eles vão participar de um bate-papo sobre inclusão e participação política e realizam uma eleição simulada com o uso da urna eletrônica.
Os estudantes também participam de um julgamento simulado de um caso eleitoral, fazem um tour guiado pelo histórico grande hall do Palácio da Democracia e visitam o Espaço Memorial do Tribunal, que possui documentos históricos das eleições no Rio de Janeiro.
Presidida pela desembargadora eleitoral Tathiana Costa, a Comissão Permanente de Acessibilidade e inclusão (CPAI) atuará em todas as atividades. Originalmente voltado para jovens universitários e estudantes de Ensino Médio, o Visitas ao TRE agenda esse conjunto de atividades na sede do Tribunal uma vez por mês.
“Além disso, os jovens são incentivados a fazer o alistamento eleitoral ou regularizar o título, o que não pode ocorrer desta vez devido ao Fechamento do Cadastro Eleitoral, entre maio e novembro dos anos eleitorais”, disse Costa.
De acordo com o órgão, excepcionalmente, foi agendada uma segunda visita neste mês de setembro, na terça-feira (24/9), dos estudantes de Jornalismo e Publicidade de uma universidade particular de Niterói.
“As atividades serão as mesmas, mas, dessa vez, o bate-papo será sobre desinformação no processo eleitoral, mesmo tema do julgamento simulado em que os jovens vão atuar nos papéis de juiz, promotor, advogado de defesa e réu”, concluiu o TRE-RJ na nota.
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