Motorista que matou militar da marinha com queda de poste e fugiu sem ajudar vai se apresentar em delegacia

Motorista que matou militar da marinha com queda de poste e fugiu sem ajudar vai se apresentar em delegacia

Homem que dirigia o caminhão da empresa Bolater não teve o nome divulgado. Segundo a 81ª DP (Itaipu) ele será ouvido na próxima semana

O caminhoneiro que derrubou um poste que matou o militar da marinha, Luiz Felipe Soares Silva, de 21 anos, será ouvido na próxima semana. De acordo com a 81ª DP (Itaipu), o motorista do caminhão foi intimado a prestar depoimento. “A investigação está em andamento para esclarecer todos os fatos”, disse a polícia na nota.

Reprodução

Luiz Felipe Soares Silva morreu atingido pelo transformador em uma bicicleta elétrica, depois de assistir o jogo do Flamengo e estava indo para casa de parentes, quando parou para deixar um caminhão passar, mas foi justamente esse veículo que provocou o acidente, derrubando o poste que matou Luiz.

O jovem é de São João de Meriti e passava férias na residência do tio, em Camboinhas. Nesta quarta, ele tinha ido ver um jogo com ele e voltava para casa de bike. O tio, que chegou primeiro, viu todo o acidente.

Luiz Felipe era da Marinha e a força lamentou a morte do rapaz.

“A Marinha do Brasil (MB), por intermédio do Comando do 1º Distrito Naval (Com1ºDN), informa que tomou conhecimento, na noite ontem (28), do falecimento de um Marinheiro desta Força, vítima de acidente de trânsito na região de Camboinhas, localizada em Niterói, Rio de Janeiro- RJ”, escreveu, em nota.

Vizinhos afirmam que o caminhão, que transportava um guindaste, era grande demais para as vias de Camboinhas e que o motorista estava com dificuldades de manobrar desde as 23h — bombeiros do Quartel de Niterói foram acionados às 0h07 e já encontraram Luiz sem vida.

“Por volta das 23h, eu estava vendo televisão no meu quarto e comecei a ouvir um barulho: ‘pi, pi, pi, pi…’ pensei que fosse meu alarme, era o caminhão”, lembrou a empresária Márcia Aboud.

“O motorista ia e voltava, ia e voltava. Fui na varanda e fiquei olhando para ver se ele ia destruir meu muro ou a minha calçada, porque ele não conseguia fazer a manobra. Eu nunca vi um caminhão tão monstruoso”, descreveu.

A advogada Erica Azevedo contou que se assustou com o barulho do poste caindo. “Parecia uma bomba. O condomínio todo ficou sem luz. E aí depois de uns 20 minutos, a gente ouviu sirene de ambulância”, narrou.

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