Protesto no Rio do Ouro causa interdição na RJ-106, em São Gonçalo

Protesto no Rio do Ouro causa interdição na RJ-106, em São Gonçalo

Um protesto organizado pelos moradores do bairro Rio do Ouro, em São Gonçalo, resultou na interdição da pista sentido Maricá na rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), na noite desta terça-feira, dia 20. A manifestação, que começou nas primeiras horas da noite, trouxe complicações para o fluxo do trânsito, que já é complicado devido ao horário de rush, causando um congestionamento que se estende por vários quilômetros.

Os manifestantes, munidos de cartazes e entoando palavras de ordem, reivindicam a instalação urgente de uma passarela na altura do bairro Rio do Ouro. De acordo com os moradores, a falta dessa estrutura põe em risco a vida dos pedestres, especialmente crianças e idosos, que precisam atravessar a rodovia diariamente.

Durante o protesto, policiais do Comando de Policiamento Rodoviário (CPRV) compareceram ao local e solicitaram aos manifestantes que abrissem pelo menos uma parte da via, ressaltando que, embora a manifestação seja justa, é importante que ela não prejudique motoristas e passageiros que utilizam a RJ-106.

Após a intervenção dos policiais, a pista sentido Maricá foi parcialmente liberada, mas os manifestantes continuam presentes no local, mantendo suas reivindicações.

O protesto também impactou diretamente os moradores de Maricá que se dirigiam para a cidade, muitos dos quais enfrentaram longas filas de veículos. Esse grupo inclui estudantes universitários e trabalhadores que retornam para casa por volta desse horário.

O Portal São Gonçalo Vai Mudar acompanhou, no início de junho deste ano, outra manifestação desta vez devido a morte de uma mulher na RJ 106. Um grupo de manifestantes se reuniu na rodovia Amaral Peixoto na altura do bairro Calabouca, em São Gonçalo, para reivindicar a construção de passarelas na região. A mobilização com cartazes chegou a interromper meia pista da rodovia sentido Niterói e causou um grande engarrafamento.

O protesto foi logo cedo e foi influenciado após o caso mais recente que vitimou a vida de Cristina Rodrigues, uma vizinha dos manifestantes, atropelada por uma moto no mesmo local, na noite da quarta-feira 29.

Os participantes do protesto ganharam adesão de moradores de outros bairros, que também pediram mais sinalizações e radares de velocidade.

“Em 2018 uma aluna de uma escola pública morreu aqui. Somente depois disso botaram um radar. Será que vai ter que morrer mais gente para que o poder público resolva o problema”, enfatizou o morador.

Eles dizem que já expediram ofício ao Governo do Estado e ao Departamento de Estradas e Rodagens (DER) para solicitar a construção de passarelas urgente.

O DER informou que uma licitação está em andamento para que o local seja atendido com novas passarelas.

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