Vigilância Ambiental reforça atuação em bairros com maior incidência
A Secretaria de Saúde da Prefeitura de São Gonçalo informou que realizou, entre os dias 5 e 11 de maio, o segundo Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa) – mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya – deste ano. O resultado mostrou que a cidade está com baixo risco de contaminação da dengue através do Índice de Infestação Predial (IIP). É considerado baixo risco índices de 0,1 a 0,9%. O IIP foi de 0,7%.
O LIRAa é a metodologia recomendada pelo Ministério da Saúde para a obtenção do IIP do mosquito transmissor do vírus da dengue (Aedes aegypti). Através da amostragem de imóveis, é possível observar a situação da presença do mosquito vetor na cidade. A visita dos agentes da Vigilância em Saúde Ambiental foi realizada nos bairros de São Gonçalo com 22.186 imóveis inspecionados e focos recolhidos em 51 locais. Destes focos, 39 eram do mosquito Aedes aegypti em forma de larva e/ou pupa.
Dos bairros inspecionados, 65 ficaram com baixo índice de infestação, entre 0,0 e 0,9, o que representa 80,77%. Destes, 41 com 0% e três com 0,9% (Amendoeira, Gradim e Coelho). Quatorze bairros tiveram índices entre 1,0 e 3,7 – médio risco de infestação, 15,38% das amostras. E sete bairros tiveram índices entre 4,0 e 8,1% – alto índice de infestação (Cruzeiro do Sul, Jardim Alcântara, Fazenda dos Mineiros, Salgueiro, Mutuapira, Palmeiras e Recanto das Acácias), 3,85%.
“Ficamos com baixo risco de contaminação durante todo o ano passado. E voltamos ao baixo índice neste segundo Liraa, após o primeiro do ano, realizado em janeiro, ficar em médio risco. Agora, com este resultado, vamos intensificar as pulverizações nos locais que ficaram com alto índice”, disse o diretor da Vigilância em Saúde Ambiental, Edson Vieira.
Os depósitos preferenciais do Aedes aegypti verificados no LIRAa dentro das casas dos moradores foram os depósitos de água para consumo humano em nível do chão, que ficaram com 36% dos casos; e os depósitos removíveis (vasos de plantas, pratos, etc.) com 18,8% das amostras. Em terceiro lugar ficaram os depósitos fixos, como ralos e calhas, com 17,7%.
Os resíduos sólidos (pets, garrafas, latas, etc.) ficaram com 15,6% das amostras, seguidos pelos pneus abandonados, que apresentaram 9,1% dos focos encontrados. Os depósitos naturais ficaram em sexto lugar com mais larvas ou pupas, totalizando 1,6% dos focos. E, por último, as caixas de água no alto da casa com 1,1%.
“A Secretaria de Saúde, através da Vigilância em Saúde Ambiental, realiza o trabalho constante de pulverização de inseticida para o controle do mosquito Aedes aegypti todos os dias da semana, o que ajuda na redução dos índices, além do trabalho de controle de focos. No entanto, temos que vigiar o acúmulo de água nas nossas casas, constantemente, em qualquer época do ano. A população também tem a sua responsabilidade no controle da proliferação do mosquito”, disse o secretário de Saúde, Dr. Gleison Rocha.
A Vigilância em Saúde Ambiental mantém um trabalho de pronto-atendimento. Qualquer cidadão pode ligar para o setor e pedir uma visita nos casos de infestação de qualquer vetor. Os pedidos são atendidos, em média, em uma semana. Nesses casos, os agentes averiguam a denúncia e realizam a ação necessária para acabar com os vetores. As denúncias podem ser feitas pelo telefone da Vigilância Ambiental (21) 3195-5198, ramal 1008 ou da Coordenação de Vetores (21) 2604-6446.