Grupo terrorista confirmou a morte de mais um dos reféns sequestrados durante o ataque de 7 de outubro em Israel. Israelenses e Hamas negociam cessar-fogo na guerra travada na Faixa de Gaza
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou neste sábado (11) que um cessar-fogo na guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza seria possível em um curto prazo se o grupo terrorista libertasse reféns que mantém sob seu poder.
Os terroristas confirmaram neste sábado a morte de mais um dos reféns sequestrados durante o ataque de 7 de outubro em Israel. Ainda não se sabe se essa nova morte terá um impacto nas negociações de trégua.
O presidente levantou a questão após advertir Israel na quarta-feira (8) de que ele deixaria de fornecer projéteis de artilharia e outras armas se suas forças atacassem a cidade de Rafah, no sul de Gaza. Ele lamentou o fato de civis terem sido mortos pelo lançamento de bombas americanas.
“Se eles entrarem em Rafah, não vou fornecer as armas usadas… para lidar com as cidades”, assegurou Biden em entrevista à CNN. “Nós não vamos fornecer as armas e os projéteis de artilharia que forem usados.”
Até agora, Hamas e Israel não conseguiram chegar a um acordo de cessar-fogo, apesar de repetidas rodadas de negociações indiretas.
Cerca de 250 pessoas foram sequestradas e levadas como reféns para a Faixa de Gaza em 7 de outubro, quando militantes do Hamas atacaram o sul de Israel. Autoridades israelenses dizem que 128 delas ainda estão no território palestino e estimam que pelo menos 36 delas estão mortas.
O ataque do Hamas resultou na morte de mais de 1.170 pessoas, principalmente civis, de acordo com um levantamento da AFP com base em números oficiais israelenses.
Na campanha militar retaliatória de Israel em Gaza, pelo menos 34.971 pessoas foram mortas até agora, a maioria mulheres e crianças, segundo o ministério da saúde do território controlado pelo Hamas.