A avó do menino de dois anos que morreu depois de ser esquecido em uma van escolar, na Zona Norte de São Paulo, afirmou que o motorista e a auxiliar costumavam checar em uma lista as crianças que eram transportadas.
O caso ocorreu na Vila Maria, nesta terça-feira (14). A Polícia Civil prendeu os dois em flagrante por homicídio.
À TV Globo, Luzinete Rodrigues dos Santos detalhou que Apollo Gabriel Rodrigues foi colocado na van para ir à creche por volta das 7h, mas não foi deixado na unidade. À tarde, o menino deu entrada no Hospital Municipal Vereador José Storopolli, no Parque Novo Mundo, sem vida, por volta das 16h20.
O boletim de ocorrência do caso registrou que o motorista deixou as outras crianças nas escolas e foi até um estacionamento, onde parou o veículo.
Horas depois, ele voltou e se deparou com Gabriel no banco, já desacordado. Uma auxiliar o ajudava durante o processo.
“𝑫𝒆𝒊𝒙𝒐𝒖 𝒂 𝒑𝒆𝒓𝒖𝒂 𝒏𝒐 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐, 𝒏𝒖𝒎 𝒄𝒂𝒍𝒐𝒓 𝒕𝒆𝒓𝒓𝒊́𝒗𝒆𝒍, 𝒄𝒐𝒎𝒐 𝒉𝒐𝒋𝒆, 𝒔𝒐́ 𝒇𝒐𝒊 𝒑𝒆𝒓𝒄𝒆𝒃𝒆𝒓 [𝒒𝒖𝒆 𝒐 𝒎𝒆𝒏𝒊𝒏𝒐 𝒂𝒊𝒏𝒅𝒂 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒗𝒂 𝒂𝒕𝒓𝒂́𝒔] 𝒏𝒂 𝒉𝒐𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝒆𝒏𝒕𝒓𝒆𝒈𝒂𝒓 𝒂𝒔 𝒄𝒓𝒊𝒂𝒏𝒄̧𝒂𝒔. 𝑬𝒍𝒆𝒔 𝒏𝒂̃𝒐 𝒕𝒊𝒗𝒆𝒓𝒂𝒎 𝒄𝒖𝒍𝒑𝒂, 𝒎𝒂𝒔 𝒇𝒐𝒊 𝒊𝒓𝒓𝒆𝒔𝒑𝒐𝒏𝒔𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆. 𝑴𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒇𝒊𝒍𝒉𝒂 𝒒𝒖𝒆𝒓 𝑱𝒖𝒔𝒕𝒊𝒄̧𝒂. 𝑸𝒖𝒆𝒎 𝒄𝒖𝒊𝒅𝒂 𝒅𝒆 𝒄𝒓𝒊𝒂𝒏𝒄̧𝒂 𝒕𝒆𝒎 𝒒𝒖𝒆 𝒕𝒆𝒓 𝒐 𝒎𝒂́𝒙𝒊𝒎𝒐 𝒅𝒆 𝒓𝒆𝒔𝒑𝒐𝒏𝒔𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆”, 𝒅𝒊𝒔𝒔𝒆 𝒂 𝒂𝒗𝒐́.
A suspeita da polícia é de que o menino morreu por conta do calor. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os termômetros registraram 37,7°C nesta terça, sendo o segundo dia mais quente da história das medições feitas pelo Inmet. Porém, o laudo irá apontar a causa da morte.
O boletim de ocorrência aponta ainda que o motorista e a auxiliar encontraram o menino na cadeirinha já caído no penúltimo banco.
Em seguida, eles foram até a creche, falaram com a responsável do local e seguiram ao hospital no bairro Parque Novo Mundo com a criança desmaiada. A morte foi confirmada pelos médicos.
𝙨𝙜𝙫𝙖𝙞𝙢𝙪𝙙𝙖𝙧
𝑶 𝒎𝒂𝒊𝒐𝒓 𝑷𝒐𝒓𝒕𝒂𝒍 𝒅𝒆 𝒏𝒐𝒕𝒊𝒄𝒊𝒂𝒔 𝒅𝒂 𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆.