Papa Francisco é diagnosticado com pneumonia nos dois pulmões; quadro ainda é ‘complexo’, diz Vaticano

Papa Francisco é diagnosticado com pneumonia nos dois pulmões; quadro ainda é ‘complexo’, diz Vaticano

O pontífice de 88 anos sofre de uma infecção respiratória há mais de uma semana e está internado

O Vaticano atualizou o quadro clínico do Papa Francisco, 88, e revelou que o pontífice sofre de uma pneumonia bilateral, infecção que atinge os dois pulmões. De acordo com boletim médico divulgado nesta terça-feira, 18, a Santa Sé afirma que a infecção ‘continua a apresentar um quadro complexo’.

“Exames laboratoriais, raio-x do tórax e as condições clínicas do Santo Padre continuam a apresentar um cenário complexo. Uma tomografia computadorizada do peito, a qual o Santo Padre foi submetido nesta tarde, mostrou uma pneumonia bilateral que exigirá terapia farmacológica”, afirmou o Vaticano em nota.

“Ainda assim, Papa Francisco permanece bem-disposto”, disse o posicionamento. O pontífice foi internado em um hospital de Roma, na Itália, na última sexta-feira, 14, após apresentar os sintomas de uma infecção respiratória. 

O Papa é particularmente suscetível a doenças respiratórias, uma vez que foi diagnosticado com pleurisia, uma infecção no tecido que reveste os pulmões, durante a juventude, e teve parte de um pulmão removida.

Uma fonte do Vaticano afirmou, sob condição de anonimato, que o pontífice não chegou a ser entubado. 

A Santa Sé, no entanto, cancelou a agenda do argentino para os próximos dias. “Devido ao estado de saúde do Santo Padre, a audiência jubilar de sábado 22 de fevereiro está cancelada”, afirmou, em comunicado. Ele também não presidirá a missa de domingo, 23. 

Francisco, no entanto, tem trabalhado do hospital. Nesta terça-feira, ele aceitou a renúncia do bispo canadense Jean-Pierre Blais, 75, da diocese do Québec, nomeando o reverendo Pierre Charland como substituto.

A diocese afirmou que a renúncia não está ligada a acusações de agressão sexual contra o Jean-Pierre, que as nega. Os bispos são obrigados a apresentar sua renúncia aos 75 anos, segundo o direito canônico. A saída se dá com aval do Papa, que pode optar por mantê-los na posição.

Fonte Terra

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