Segundo as investigações, Dênis da Silva Costa foi o batedor dos assassinos e participou da clonagem do carro usado no crime, que depois foi incendiado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense
Os policiais da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) realizaram, nesta quinta-feira (13), uma operação para prender mais um suspeito pelo assassinato do policial civil José Carlos Queiroz Vianna, de 59 anos.
O crime aconteceu no início de outubro, na porta da casa da vítima, em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói. Dênis da Silva Costa foi encontrado no bairro Rancho Novo, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ele era alvo de mandados de prisão e de busca e apreensão.

No dia do homicídio, três criminosos foram presos em flagrante. Dois deles são cabos da Polícia Militar: Mayck Junior Pfister Pedro; Fábio de Oliveira Ramos, do 3º BPM (Méier) e Felipe Ramos Noronha, do 15º BPM (Duque de Caxias).
Além disso, 3 armas foram apreendidas com os presos em um segundo carro em que eles estavam. Duas pistolas, uma de calibre 40, e uma Glock calibre 9 milímetros, que foram submetidas a um exame de confronto balístico com os projéteis retirados do corpo da vítima. Os agentes confirmaram que elas foram usadas no crime.
Com o avanço das investigações, os agentes descobriram que os atiradores contaram com apoio de um batedor — Dênis, alvo da ação desta quinta.
Ainda de acordo com a polícia, o homem também participou da clonagem do carro usado no crime, que depois foi incendiado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
A polícia afirma que a rotina da vítima vinha sendo monitorada desde, pelo menos, o início de setembro.
José Carlos, que era lotado na Delegacia de Madureira, foi morto enquanto amarrava uma sacola de lixo em frente ao portão de casa, na Rua Correa de Araújo.
A investigação revelou ainda que duas pistolas apreendidas com os primeiros 3 presos foram usadas em outros dois homicídios, ambos no Rio.
Na morte de Cristiano de Souza, 50 anos, do dono de uma tabacaria no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Sudoeste do Rio, em 2023, e no assassinato de Antônio Gaspazianni Chaves, de 33 anos, do proprietário de um bar em Vila Isabel, na Zona Norte, em 2024.
A defesa do acusado preferiu o silêncio.
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