Polícia Civil realiza workshop “Em Defesa da Infância” e reafirma compromisso no combate à violência contra crianças

Polícia Civil realiza workshop “Em Defesa da Infância” e reafirma compromisso no combate à violência contra crianças

Evento reuniu autoridades, especialistas e sociedade civil em um grande movimento pela proteção das crianças

A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) realizou, nesta quinta-feira (6/11), o workshop “Em Defesa da Infância”, um encontro que reafirmou o compromisso institucional com a proteção das crianças e adolescentes e o fortalecimento das ações de enfrentamento à violência infantil.

Pela primeira vez, o evento foi realizado em formato híbrido e reuniu autoridades, magistrados, promotores, profissionais da saúde e da educação, jornalistas e lideranças sociais em uma ampla programação de palestras e mesas de debate ao longo do dia no auditório da Cidade da Polícia.

A abertura do evento foi conduzida pelo Subsecretário de Planejamento e Integração Operacional (SSPIO), delegado Carlos Oliveira, que destacou a importância de ampliar o olhar da segurança pública para além da investigação e que o workshop coloca a infância no centro de tudo.

“A Polícia Civil tem como função é se manter vigilante, técnica e comprometida com essa rede de assistência. Todas nossas delegacias fazem parte dessa rede de proteção com policiais especializados. O futuro estará preservado enquanto estivermos atentos a segurança da criança e do adolescente”, afirmou o subsecretário.

A programação incluiu painéis sobre justiça e combate à pedofilia, evidências médico-legais, cibercrimes e desafios digitais, educação e proteção social, direitos da criança e do adolescente, além de um debate sobre o papel da imprensa e da comunicação responsável na construção de uma cultura de proteção. Entre os participantes estão magistrados, promotores, delegados, médicos, educadores, ativistas e representantes da sociedade civil.

Entre os momentos mais marcantes do evento, a mesa “Força e Estrutura: Como a Polícia Amplia o Poder de Proteger” trouxe reflexões sobre o papel das instituições policiais na defesa dos direitos da infância.

O debate reuniu o diretor do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE), delegado André Neves; o titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), delegado Cristiano Maia; e a delegada federal Rafaella Vieira Lins Leite Parca, com mediação da delegada assistente da DCAV Maria Luiza Machado. Os participantes destacaram a importância de unir técnica e sensibilidade na atuação contra a violência.

Durante a conversa, os especialistas falaram sobre o ambiente digital ser utilizado como uma nova cena de crime contra essas crianças, com modalidades de delito específicas para universo on-line, como: grooming, sextorsão, estupro virtual e cyberbullying.

O delegado Cristiano Maia destaca a importância do diálogo e da importância da rede de proteção: “No mundo digital, a inocência não grita, ela se apaga em silêncio. É responsabilidade de todos garantir que essa inocência não se perca”, afirma.

Já a delegada Maria Luiza Machado falou sobre o perigo do desconhecimento dos pais com o que seus filhos fazem nas redes sociais. “A presença dos pais é muito importante para que esses adolescentes não se tornem autores de crimes, sem que os responsáveis nem façam ideia”, comenta.

No período da tarde, os convidados assistiram uma mesa sobre “Infância na Era Digital: Novos Crimes, Novos Caminhos de Proteção” abordou os desafios da segurança cibernética e os impactos das redes sociais na vida das crianças e adolescentes. O painel contou com especialistas do Ministério da Justiça e teve mediação da delegada Raíssa Celles, diretora do Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC).

O workshop também contou com a apresentação da Orquestra Ação Social pela Música, com o concerto “A Voz da Infância: Música, Esperança e Inspiração”. Ao longo do dia, profissionais de diferentes áreas compartilharam experiências e fortaleceram o diálogo entre instituições e sociedade civil.

Para o secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi, o evento não é apenas um encontro, é um movimento coletivo. “É a união da segurança pública, justiça, saúde, educação e sociedade. Todos em um só propósito: proteger a infância, as crianças e os adolescentes”, afirma o secretário.

Essa é mais uma iniciativa da Polícia Civil voltada à conscientização e ao fortalecimento das redes de proteção. Somente em 2025, a instituição já promoveu três workshops temáticos, reafirmando o compromisso da Sepol com causas sociais que transcendem a atuação policial tradicional, aliando técnica, sensibilidade e propósito na defesa das vítimas mais vulneráveis.

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