Educação gonçalense investe em salas de recursos para melhorar a qualidade do ensino

Educação gonçalense investe em salas de recursos para melhorar a qualidade do ensino

Atual gestão já implantou o espaço especial em 64 escolas municipais

As Salas de Recursos da rede municipal de São Gonçalo é uma realidade e têm se destacado pela excelência no Atendimento Educacional Especializado (AEE). Com atividades adaptadas e materiais pedagógicos específicos para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação o local só é implantado se o gestor tiver sensibilidade e respeito.

E isso que acontece com a gestão do atual prefeito Capitão Nelson que, logo que assumiu a Prefeitura, em seu primeiro mandato, em 2021, pegou o município com apenas quatro salas em funcionamento e multiplicou o espaço. Neste ano, já são 68 escolas beneficiadas por este trabalho que promove a inclusão, garantindo que todos tenham condições de aprender e participar plenamente da vida escolar.

Lucas Rychard, de 11 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), estuda na Escola Municipal Paulo Reglus Neves Freire, no Porto do Rosa. Sua mãe, Elinelma da Silva, se emociona com a evolução do filho desde que começou a frequentar a Sala de Recursos, já que ele desenvolveu a leitura e a escrita, além da socialização.

“Com o passar do tempo, ele conseguiu desenvolver muito a fala, acompanhar melhor a lição, juntar sílabas e ler frases, além de explicar o contexto de uma história com mais complexidade, coisa que ele não conseguia antes. É muito gratificante ver o desenvolvimento dele, a dificuldade que ele tinha era muito frustrante. Além disso, com a ajuda da professora da Sala de Recursos, eu também fui aprendendo como lidar e como ajudar o meu filho a aprender”, disse Elinelma.

A mãe do Natan, de 6 anos, do Jardim de Infância Menino Jesus, no Boaçu, Rosemeri Oliveira, reforça a necessidade da troca entre a família e a escola. Para ela, conversar com a professora, reforçar o que foi aprendido na escola dentro de casa, entender o que está sendo trabalhado, é a melhor forma de fazer com que o filho continue avançando.

“Ele entrou aqui ainda sem o diagnóstico, mas foi abraçado pela equipe pedagógica. Fomos investigar e descobrimos o Autismo, além do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e o Transtorno Opositor Desafiador (TOD). Foi muito difícil, mas com o auxílio da Sala de Recursos, ele conseguiu se desenvolver bem. Eu tento auxiliar ao máximo a professora, trabalho em casa com ele, a família e escola têm que andar juntas”, afirmou Rosemeri.

Fotos: Renan Otto

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