Para Guilherme Delaroli, projeto deveria ter sido discutido em conjunto pelas Prefeituras e não somente nas mãos da Prefeitura de Niterói
O deputado estadual, Guilherme Delaroli, criticou a postura da Prefeitura de Niterói e defendeu que deveria haver um projeto em conjunto dos municípios no uso dos royalties. Segundo ele, o novo acordo que Rodrigo Neves quer é estranho.
“Não concordo com o prefeito de Niterói dizer aonde o prefeito Marcelo Delaroli (Itaboraí), a prefeita Marina (Guapimirim) e o prefeito Cozolino (Magé) vão investir o dinheiro dos royalties e também não concordo com essa divisão”, afirmou o deputado.
Ele disse que estranhou só Niterói ter entrado contra essa nova divisão. “Me causou estranheza esse novo acordo que Niterói está querendo fazer, mas acho que isso deveria ter sido construído junto com todos os prefeitos para construirmos um acordo bom, haja vista que existem cidades que já tem direito aos royalties”, pontuou Delaroli.
De acordo com ele, Itaboraí tem o Complexo de Gás São Boa Ventura onde serão produzidos 18 milhões de metros cúbicos de gás todo dia e não vê nenhuma contrapartida para as prefeituras.
“Centenas de ônibus trafegam pelas vias de Itaboraí esburacando tudo e a Petrobras não sinaliza nenhuma contrapartida. A Prefeitura já tentou negociar para fazer um hospital de queimados, já pensou se acontece uma tragédia no complexo de gás que está sendo construído lá? Como é que vai ficar? Não temos lugar para levar os queimados”, afirmou o deputado.
Redistribuição de royalties do petróleo entre RJ e União
Em recente participação no Fórum Brasileiro de Líderes em Energia Oil & Gas 2025, promovido na Fundação Getúlio Vargas, o governador do Rio, Cláudio Castro disse que o Rio tem uma dívida de mais de R$ 175 bilhões e conseguiria quitar o valor se recebesse os R$ 460 bilhões que a União arrecada por ano com a exploração de petróleo em território fluminense.
O governador do Rio, Cláudio Castro, defendeu a redistribuição de royalties do petróleo entre o Estado e a União. Segundo ele, o Rio tem uma dívida de mais de R$ 175 bilhões e conseguiria quitar o valor se recebesse os R$ 460 bilhões que a União arrecada por ano com a exploração de petróleo em território fluminense.
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