Niteroiense, copiloto de helicóptero baleado precisa de doação de sangue

Niteroiense, copiloto de helicóptero baleado precisa de doação de sangue

Agente está internado em estado grave no Hospital Miguel Couto

O copiloto do helicóptero da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil, Felipe Marques Monteiro, de 45 anos, baleado na cabeça na manhã desta quinta-feira (20), trabalha na corporação desde 2021 e é natural de Niterói. Ele passou por cirurgia e está internado em estado grave porem estável no Hospital Municipal Miguel Couto, na Zona Sul do Rio. Amigos e familiares pedem doação de sangue para o agente.

Os doadores podem comparecer ao Hemorio, localizado na Rua Frei Caneca, 8, Centro do Rio, das 7h às 18h. No momento da doação, é necessário informar o nome completo do paciente. Felipe Marques Monteiro foi baleado durante uma operação na Vila Aliança, Zona Oeste do Rio. 

A operação policial tinha como alvo uma quadrilha especializada em roubo de vans, que atua na Zona Oeste carioca. Os criminosos desmanchavam e revendiam as peças dos veículos roubados. Durante a ação, além dos disparos contra a aeronave, os suspeitos atearam fogo em barricadas para dificultar o avanço das equipes de segurança.

O helicóptero em que Felipe estava passou por perícia nesta quinta. Além deste, a Polícia Civil possui mais três aeronaves, sendo duas inutilizadas por também terem sido atingidas durante operações.

O helicóptero é o mesmo que, no mês passado, durante uma operação na Baixada Fluminense, foi atingido por tiros, colidiu contra fios de uma rede elétrica e causou uma explosão. Segundo fontes da Polícia Civil, Felipe estaria a bordo da aeronave no momento do incidente. Dados da Polícia indicam que, entre 2019 e 2023, houve um aumento de quase 300% nos ataques a aeronaves durante operações.

O secretário de polícia civil, Felipe Curi, disse que a resposta ao tráfico da Vila Aliança será dada na mesma proporção.

“A polícia civil vai dar resposta. Pode ter certeza disso. A gente está investigando. Já temos várias pessoas que participaram identificadas. A resposta vai ser dada a altura e na proporção do ataque que fomos vítimas”, disse.

Faça sua denúncia pelo nosso WhatsApp: (21) 99744 5345

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