Pérola Hadassa, de 3 anos, está internada em estado grave no Hospital Estadual Alberto Torres
Os pais de Pérola Hadassa Nery Paixão, de três anos, que precisou operar o crânio após sofrer uma queda na Creche municipal Pastora Margarete Ribeiro Araújo, no bairro Jardim Alcântara, em São Gonçalo, iniciaram uma campanha de doação de sangue para a menina nas redes sociais. O estado de saúde dela é grave.
As doações podem ser de qualquer tipo sanguíneo, basta informar o nome da criança e a unidade de saúde em que ela está internada, o Hospital Estadual Alberto Torres. Dentre os endereços, as pessoas devem procurar:
O HemoRio do Centro, na Avenida Marechal Floriano, 99; Barra da Tijuca, na Avenida Ayrton Senna, 2150; Nova Iguaçu, na Avenida Henrique Duque Estrada Meyer e Petrópolis, na Rua Dr. Paulo Hervé, 1130.
O horário de funcionamento é de 7h às 18h, exceto na Baixada Fluminense, que começa às 7h30min. Para facilitar o transporte, familiares marcaram um ponto de encontro para a próxima sexta-feira (21), na Praça do Jardim Alcântara, às 8h, para que todos possam ir juntos realizar as doações.
A mãe da criança, Marlene Ribeiro, de 27 anos, afirma que a escola só comunicou o ocorrido no momento da saída, horas depois da queda. Segundo a família, Pérola brincava com colegas durante o horário escolar quando foi empurrada e caiu, porém, a unidade de ensino não acionou os responsáveis nem buscou atendimento médico imediato. A altura da queda ainda não foi esclarecida.
“Ela foi para a escola alegre, estava bem! Quando fui buscá-la, já tinha caído e vomitado. A professora não me ligou, não fez nada. Apenas na saída, me informaram que um colega a empurrou e que ela caiu. Isso aconteceu às 15h, mas só fui buscá-la às 17h. Minha filha ficou duas horas sem nenhum aviso”, relatou a mãe.
Ao chegar em casa, Pérola voltou a vomitar, e os pais decidiram levá-la à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Colubandê. Após exames, os médicos identificaram a gravidade do caso e a transferiram com urgência para o Hospital Estadual Alberto Torres (Heat).
“Ela vomitou dentro do consultório. A pediatra percebeu a gravidade e a encaminhou para a sala vermelha. Depois dos exames, foi transferida para o hospital”, detalhou Marlene.
A família também critica a falta de comunicação da escola: “Além de não me ligarem, ainda colocaram minha filha para dormir depois da queda. Mesmo após vomitar, não me chamaram”, afirmou a mãe.
O caso está sendo investigado pela 74ª DP (Alcântara), que solicitou as imagens das câmeras de segurança da escola para esclarecer o que aconteceu. As investigações seguem em andamento.
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