Órgão pediu também a prisão preventiva de Raphael Pinto Ferreira Gedeão
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro, pediu a prisão preventiva e denunciou, nesta segunda-feira, o policial civil Raphael Pinto Ferreira Gedeão pela morte do comerciante Marcelo dos Anjos Abitan da Silva. O crime aconteceu em 19 de janeiro, em frente a um hotel na orla da Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital.
De acordo com a denúncia, Raphael matou o comerciante Marcelo dos Anjos Abitan da Silva com três tiros, por motivo fútil, sem que a vítima pudesse se defender, sendo atingido por disparos feitos a curta distância e pelas costas. O policial civil usou ainda uma arma de uso privativo em serviço.
Ao chegar ao local, o comerciante encontrou o carro de Raphael parado na rampa de acesso ao estacionamento, impedindo a passagem. Depois de uma breve discussão, o policial civil efetuou os disparos. Ainda de acordo com a denúncia, Raphael não prestou socorro, foi ao apartamento onde morava, trocou de roupa e saiu de carro, arrebentando a cancela do estacionamento.
No dia 24 de janeiro, o procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, recebeu Raquel Acherman, viúva de Marcelo e Mateus Abitan, filho do comerciante, em seu gabinete. O PGJ assegurou que todas as informações relacionadas à investigação seriam compartilhadas com os familiares da vítima.
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