Barcas: TCE analisa justificativas do governo para indícios de irregularidades em nova licitação

Barcas: TCE analisa justificativas do governo para indícios de irregularidades em nova licitação

Prazo para definir futura gestão do transporte termina em fevereiro de 2025; estado afirma que o serviço não será impactado

Em mais uma semana marcada pela indefinição no desfecho do processo licitatório envolvendo as barcas,

O Tribunal de Contas do Estado (TCE), em mais uma semana marcada pela indefinição no desfecho do processo licitatório envolvendo as barcas, informou que recebeu o documento com manifestação da Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram) dando explicações sobre os possíveis pontos de irregularidades indicados pelo órgão em relação ao resultado do pregão eletrônico realizado no final de novembro passado.

O TCE afirmou ainda que o material será analisado com a celeridade que o tema requer e deve ser analisado.

Apesar dessa situação, a Setram assegurou que não há possibilidade de descontinuidade dos serviços. E reiterou a inexistência de falhas na negociação. Ainda de acordo com a secretaria estadual, parte dos apontamentos feitos inicialmente pelo tribunal foi sanada e está superada, conforme registrado ao longo da última sessão plenária.

O impasse começou após a empresa BK Consultoria e Serviços LTDA sair vencedora do certame e o TCE determinar, de forma cautelar, a suspensão da assinatura do contrato decorrente de concorrência pública que previa a contratação de serviços técnicos para o transporte aquaviário de passageiros no estado.

A decisão foi tomada depois de a Secretaria-Geral de Controle Externo (SGE), do TCE, apontar oito falhas no documento. Entre os problemas citados está a ausência de detalhamento sobre receitas não operacionais, como as geradas pela exploração de bens e serviços da empresa. Segundo o TCE, essa falta de clareza compromete a formulação de propostas e dificulta a análise da economicidade da licitação, que soma R$ 1,94 bilhão.

Agora o governo do estado precisa correr contra o tempo para concluir toda a negociação antes de fevereiro de 2025, quando a CCR Barcas, atual concessionária do serviço, deixará a administração do modal.

O TCE orientou ainda que o governo adote medidas que evitem lacunas ou interrupções que prejudiquem os usuários.

#SGVAIMUDAR

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