De acordo com as investigações, o grupo furtava peças de roupa para vendê-las na internet a preços abaixo das lojas. A polícia afirma que eles criaram 3 perfis nas redes sociais para encomendas e captar clientes
A polícia deflagrou na manhã desta segunda-feira (9) uma operação contra um grupo que praticava furtos de roupas em lojas da Renner no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. A investigação estima que os criminosos geraram um prejuízo de R$ 1 milhão à loja de departamento.
Ao todo, estão sendo cumpridos 10 mandados de busca e apreensão na Zona Norte da capital e na Região dos Lagos. Em uma residência em Irajá, na Zona Norte do Rio, os agentes encontraram várias roupas furtadas.
De acordo com as investigações, o grupo é chefiado por um casal, há pelo menos 3 anos furtava peças de roupa para vendê-las na internet a preços abaixo das lojas. Ao todo, sete pessoas faziam parte da quadrilha.
A polícia afirma que eles criaram 3 perfis nas redes sociais para encomendas e captar clientes.
Segundo a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), os furtos ocorriam nos provadores das lojas. Para não levantar suspeitas, os investigados buscavam os estabelecimentos para fazer trocas de produtos comprados legalmente.
Leia na íntegra a nota da polícia:
“Policiais civis da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) realizam, nesta segunda-feira (09/12), a “Operação Clearance”, contra um grupo acusado de aplicar golpes em uma rede de lojas de departamentos brasileira. Ao todo, estão sendo cumpridos 10 mandados de busca e apreensão na Zona Norte da capital e na Região dos Lagos.
De acordo com as investigações, o grupo é chefido por um casal que furtava peças de roupa para vendê-las na internet a preços abaixo dos praticados nas lojas. Foi apurado ainda que eles criaram três perfis nas redes sociais para realizar encomendas e captar clientes.
Segundo as investigações, os furtos ocorriam nos provadores das lojas. Para não levantar suspeitas, os autores buscavam os estabelecimentos para realizar trocas de produtos comprados legalmente. O grupo deixava o local com as roupas trocadas, além de outros produtos de maior valor escondidos em bolsas. Para realizar as transações, eles chegaram a utilizar um CPF falso.
Os crimes já causaram um prejuízo superior a R$ 1 milhão à rede de lojas, e o grupo teria agido também nos estado de São Paulo e Minas Gerais. A especializada também solicitou o bloqueio dos perfis e o sequestro dos bens dos acusados. A ‘Operação Clearance’ recebeu esse nome por significar queima de estoque ou limpa-estoque”
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