Subsecretaria realiza aulão de ginástica e palestra sobre ativismo feminino

Subsecretaria realiza aulão de ginástica e palestra sobre ativismo feminino

Evento faz parte da programação em alusão aos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher

A Subsecretaria de Políticas Públicas para as Mulheres da Prefeitura de São Gonçalo realizou, na manhã de terça-feira (26), uma grande aula de ginástica seguida por uma palestra sobre ativismo feminino e luta por direitos, no Pátio Alcântara, para cerca de 100 mulheres.

O evento, que foi aberto ao público, faz parte da programação em alusão aos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, que busca a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra mulheres, especialmente com mulheres negras, considerando a intersecção entre raça e gênero.

A palestra foi proferida por representantes da subsecretaria e teve como tema “Ativismo Feminino e a Luta por Direitos” para mulheres do Projeto Mulheres que Fazem e Acontecem.

O principal objetivo da conversa foi conscientizar e disseminar informações sobre a importância da luta pelos direitos femininos e fazer reflexões sobre os avanços das políticas públicas nas ações de enfrentamento à violência contra a mulher e sua eficácia. A aula de ginástica foi realizada na varanda do shopping e a palestra foi feita próximo à Praça de Alimentação.

“Vale destacar que, após as aulas de ginástica, que ocorrem no local às terças e quinta-feiras a partir das 9h, sempre ocorrem rodas de conversa e oficinas”, disse a Prefeitura na nota.

Ana Cristina da Silva, subsecretária de Políticas Públicas para as Mulheres, falou sobre a importância desse tipo de conscientização para as mulheres.

“Falar para o público sobre políticas públicas de combate às violências, incentivando as mulheres a buscarem informações e a se organizarem em rede de apoio para o fim da violência, se faz necessário porque a violência contra a mulher acontece a qualquer hora e em qualquer lugar. Essa conscientização é de suma importância para que a invisibilidade feminina diminua e fortaleça a garantia de direitos”, disse a subsecretária.

Uma das mulheres presentes no evento foi a aposentada Valdira Rodrigues, de 76 anos. Moradora do Coelho, ela participa do grupo de ginástica há quatro meses e acha de suma importância tanto a atividade física quanto as palestras sobre a violência de gênero.

“Comecei a vir aqui por indicação de uma amiga e percebi a importância da atividade física. Estava com as articulações “duras” e agora consigo me mexer melhor, subir escada melhor, consigo dançar, é ótimo. Para além da atividade física, palestras como essa de hoje são importantes. Lembro que, na minha juventude, a gente não tinha tanta informação assim. Participo de todas as palestras que posso, principalmente aqui, com as mulheres que fazem aula comigo, somos uma família, e acho importante que possamos hoje debater temas do tipo”, afirmou a aposentada.

“21 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”

A campanha dos 21 dias de ativismo no Brasil é parte de um movimento internacional – 16 dias de ativismo – que teve início em 1991 com 23 mulheres ativistas do Instituto de Liderança Global das Mulheres. O objetivo é divulgar dados e incentivar organizações a fazerem campanhas de conscientização e de mobilização pelo fim da violência contra a mulher.

No Brasil, a campanha tem início em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, considerando a dupla vulnerabilidade da mulher negra e, por isso, aqui é chamada de “21 Dias de Ativismo pelo fim da Violência Contra as Mulheres”, finalizando no dia 10 de dezembro, no Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Os próximos eventos do movimento não serão abertos ao público. Eles incluem uma palestra sobre violência doméstica realizada por profissionais do Centro Especial de Orientação À Mulher Zuzu Angel (CEOM), no Centro de Inclusão Municipal Hellen Keller (CIM), no Vila Lage, no dia 27, às 9h30. E, no dia 6 de dezembro, para encerrar a programação da campanha, será concedida uma palestra em alusão ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, no Centro Especial de Orientação À Mulher Zuzu Angel (CEOM), em Neves, às 14h.

Fotos: Fabio Guimarães

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