Carlos Jordy disse que registrou queixa-crime
Em uma recente reunião política, o candidato à prefeitura de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), perdeu a compostura ao atacar o bolsonarista Carlos Jordy (PL), que tem mostrado crescimento nas pesquisas na cidade.
“Me chamou de safado, salafrário e até racista. Um grande discurso de ódio, isso não é postura de um candidato a prefeito é lamentável a agressão a democracia”, disse Jordy em vídeo de defesa; veja abaixo:
No vídeo que circula, Rodrigo Neves afirma que está “puto” da vida porque o adversário, que segundo ele, nunca apareceu no Preventório, na Zona Sul de Niterói, esteve no local fazendo agenda de campanha.
“Ele tinha que ser colocado para corre quando ele botasse o pé dentro da comunidade”, afirmou Rodrigo Neves.
A declaração do ex-prefeito, que pareceu incitar ações contra seu adversário político, gerou grande repercussão, especialmente em um momento em que o Brasil enfrenta um aumento da violência.
“Com o cenário eleitoral cada vez mais acirrado, é preocupante quando candidatos incentivam atos que podem potencialmente agravar ainda mais esse clima”, escreveu um leitor na postagem.
Carlos Jordy disse para o SGVM que registrou queixa-crime e provocou o Ministério Público Eleitoral (MPE) e Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
PESQUISA – A poucos dias das eleições, o candidato do PDT para prefeito de Niterói (RJ) Rodrigo Neves lidera a disputa com 44% das intenções de voto segundo pesquisa do Instituto Gerp divulgada nesta quinta-feira (26). Em segundo lugar aparece Carlos Jordy, com 22%, seguido por Talíria Petrone (9%) e Bruno Lessa (2%). Os indecisos somam 15%.
O Instituto Gerp mostrou que Rodrigo Neves lidera também no cenário espontâneo, quando nenhum nome é apresentado previamente ao entrevistado. O ex-prefeito chega a 31% contra 17% de Carlos Jordy.
A pesquisa do Gerp, registrada sob o número RJ-06484/2024, foi feita com 1250 entrevistas e tem margem de erro de 2,83% pontos percentuais para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95,55%.
O TRE-RJ foi procurado para falar sobre a questão da incitação, assim como Rodrigo Neves, que não se manifestou até o fechamento desta matéria.
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