Nove escolas e seis unidades de saúde de São Gonçalo não abriram na manhã desta quinta-feira (5). Segundo informações, dois mil estudantes ficaram sem aulas
Os criminosos do Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, não tem limites. Na manhã desta quarta-feira (4), eles atearam fogo em barricadas e em veículos e deixaram a população em polvorosa e a polícia voltou a fazer operações no local. Por conta da insegurança, nove escolas públicas e seis unidades de saúde estão fechadas.
Os moradores em vídeos registraram o momento de tensão.
De acordo com a Polícia Militar, não havia operação na comunidade, mas a segurança na região foi reforçada. A 72ª DP (São Gonçalo) instaurou inquérito para investigar a ação de criminosos na região. Os agentes buscam testemunhas, informações e imagens para identificar os envolvidos.
Segundo relato de moradores, por volta das 11h desta quarta o clima ainda era tenso na comunidade e tiros ainda eram ouvidos.
Pelo menos 10 linhas municipais e intermunicipais de ônibus foram afetadas pelas barricadas, de acordo com a Federação das Empresas de Mobilidade do Rio.
A Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que as unidades do Comando de Operações Especiais (COE) estão atuando na Comunidade do Salgueiro, em São Gonçalo.
As ações concentram-se na remoção de barricadas, na repressão ao tráfico de drogas e na intensificação do combate aos roubos de veículos.
“Até o momento, policiais militares do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) prenderam um indivíduo que utilizava um rádio comunicador para orientar ações criminosas. Onze vias foram desobstruídas, retirando mais de 24 toneladas de entulhos. Ressaltamos que as operações planejadas foram realizadas na na terça-feira (3/9) e hoje”, disse a Secretaria na nota.
Segundo uma ONG que acompanha os índices de violência no Rio, em agosto de 2024 a violência cresceu 37% na Região Metropolitana. De acordo com o Fogo Cruzado foram 300 trocas de tiros em agosto de 2024 contra 153 no mesmo mês do ano passado. “Nesses confrontos 41% dos tiros foram durante operações policiais”, afirmou a ONG.
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