Saúde gonçalense oferece métodos contraceptivos em suas unidades

Saúde gonçalense oferece métodos contraceptivos em suas unidades

DIU ou injeção trimestral estão disponíveis até na maternidade municipal

As grávidas que dão entrada na Maternidade Municipal Mário Niajar, em Alcântara, São Gonçalo, já podem sair da unidade com um método contraceptivo. No local, há a oferta da inserção do dispositivo intrauterino (DIU) ou a injeção contraceptiva trimestral para todas as gestantes que realizam o parto na maternidade.

O DIU colocado na unidade é o de cobre, que tem durabilidade de dez anos. Ele é colocado até 48h após o parto sem a necessidade de apresentação de exames. Ele é inserido durante a cesariana ou antes da alta hospitalar, nos casos dos partos normais. No caso da injeção, a primeira é aplicada antes da alta e as demais nas unidades básicas de saúde.

“O serviço social passa em todas as enfermarias oferecendo os métodos contraceptivos e as gestantes sinalizam o que têm vontade de fazer: ou a colocação do DIU ou a aplicação da injeção. Para a colocação do dispositivo, elas assinam a autorização para a inserção e já saem da maternidade com o DIU. Quem opta pela injeção, recebe a primeira aplicação aqui e recebe a alta com a receita para a continuidade, a cada 90 dias, nos postos de saúde. A maioria, no entanto, não adere a nenhum método”, explicou a diretora médica da unidade, Adriana Freire.

Neste ano, até o fim de abril, já foram realizados 1.376 partos e 174 inserções de DIU, pouco menos de 13% das puérperas aderiram ao contraceptivo. Após a inserção, as mães – a partir dos 12 anos – recebem as orientações necessárias para a manutenção do método. O dispositivo é não-hormonal. Por isso, não interrompe a menstruação e tem alta eficácia em relação a contracepção, assim como a laqueadura. No entanto, qualquer método contraceptivo pode ter seu índice de falha.

“Elas devem fazer a revisão do DIU em consultas nos postos de saúde e realizar ultrassonografia transvaginal para confirmar a posição do DIU no útero. Se a paciente se adaptar e ficar bem, ela pode ficar até dez anos com ele. A vantagem é que é um método de longa duração. Mas também pode tirar, a qualquer momento, se quiser engravidar de novo”, lembrou a médica.

O secretário de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo, Dr. Gleison Rocha, lembra que a inserção do DIU também está disponível em outras unidades de saúde. “Vale lembrar que a colocação do DIU na maternidade é para as puérperas que tiveram parto na unidade. As gonçalenses que não estão grávidas podem procurar os postos de saúde para solicitar a inserção do DIU e fazer os exames necessários. Fora da maternidade, o DIU é colocado no Hospital Luiz Palmier (HLP) e na Clínica do Mutondo”, finalizou o secretário.

Fotos: Fabio Guimarães

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