Polícia identifica dupla que executou família com bebê de 7 meses 

Polícia identifica dupla que executou família com bebê de 7 meses 

Um dos atiradores, identificado como Fabiano da Conceição da Silva, de 30 anos, foi morto pelos próprios comparsas após o crime

A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) identificou dois atiradores envolvidos na morte de uma família em Niterói, em março deste ano. Filipe Rodrigues, Rayssa dos Santos Ferreira e o filho deles, de apenas 7 meses, foram assassinados dentro de um carro. Os suspeitos são Marcos Patrick de Silva de Aquino, de 33 anos, e Fabiano da Conceição da Silva, de 30 anos. 

De acordo com as investigações, os criminosos faziam parte do tráfico de drogas do Morro do Castro, em Niterói, na mesma região onde a família foi executada. Os agentes apuraram que Fabiano foi morto no mesmo mês do crime pelos próprios comparsas. O caso também é investigado pela especializada.

Em abril deste ano, um terceiro envolvido, identificado Wesley Pires da Silva Sodré, já havia sido preso pelos agentes da DHNSG. Além disso, também foi identificado que Lucas Lopes da Silva, conhecido como Naíba, líder do tráfico de drogas na localidade, seria o mandante do crime. Ele e o outro criminoso identificado estão foragidos.

Marcos Patrick tem três passagens na polícia por homicídio, praticado em 2019, roubo e tráfico de drogas. Fabiano também tinha diversas passagens na polícia por tráfico de drogas. 

CRIME CHOCOU A SOCIEDADE

No dia 17 de março deste ano, a família foi morta a tiros dentro de um carro, na Estrada Bento Pestana, no bairro Baldeador, em Niterói. A criança, de apenas 7 meses, chegou a ser socorrida, mas não resistiu. De acordo com as investigações da DHNSG, Filipe teria se passado por um policial militar corrupto e enganado traficantes da comunidade do Castro, em Niterói. Segundo a polícia, ele pediu R$ 50 mil para entregar um suposto informante.

Inicialmente, Filipe entregou dados e o endereço do infiltrado e recebeu R$ 11 mil, em duas parcelas. Dias depois, Filipe seguiu cobrando os R$ 39 mil restantes do acordo que tinha feito com os traficantes. No entanto, o chefe da comunidade descobriu que ele era motorista de aplicativo e não PM. Com medo de comprometer os negócios da organização criminosa, Naíba mandou matar Filipe.

Em 17 de março, no dia da morte, Rayssa e o filho passaram o dia em um almoço com parentes. Filipe ficou rodando a trabalho e recebeu a informação que Wesley entregaria o restante do dinheiro, no entanto, era uma emboscada.

Testemunhas alegam que a família estava parada em um ponto de ônibus, quando um automóvel de cor preta se aproximou e atirou várias vezes na direção das vítimas. Segundo a Polícia Militar, a família estava em um carro branco quando foram baleados. O veículo ficou com diversas marcas de tiros.

As investigações continuam para esclarecer todos os fatos e prender os dois envolvidos e foragidos. Qualquer denúncia pode ser feita diretamente na DHNSG, (21) 98596-7156, ou por meio do Disque Denúncia. O anonimato é garantido.

Fonte: O Dia

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