Um costume criminoso, antigo em várias regiões, os rachas, disputas ou pegas vêm sendo denunciados para a polícia e colocando em risco os pedestres e moradores de São Gonçalo, mais especificamente do bairro Jardim Catarina.
As corridas e exibições de várias manobras perigosas e ilegais, segundo moradores, ocorrem com data e hora marcada através até de cartazes que anunciam o evento de pega chamado de pega pega do Paquistão, que acontece sempre nas madrugadas de segunda-feira.
Segundo eles, os encontros acontecem nas ruas Olegário Nascimento, na altura das Ruas Xavantes (32) e Rua Safira (33).
Ao site SGVM moradores pedem providências para as polícias Civil e Militar, ao acrescentar que traficantes são vistos nesses locais. “Atenção alguém, precisamos de socorro estamos desesperados com os ‘pegas’ de carros e motos e criminosos ostentando armas”, disse uma moradora que não pode ser identificada.
O popularmente chamado “racha”, ou “corrida de rua”, é uma infração de trânsito gravíssima e está definida no Código de Trânsito Brasileiro – CTB, artigo 173, simplesmente como “disputar corrida”. É, portanto, uma corrida em via pública não autorizada pela autoridade competente. Com pena de reclusão, de 2 a 4 anos, e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou habilitação para dirigir veiculo automotor.
A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar esclareceu que o comando da unidade envia os policiais militares do 7º Batalhão (São Gonçalo) para impedir a realização de evento nas comunidades de São Gonçalo. “A medida tem o objetivo de coibir a prática ilegal de pegas nas localidades garantindo tranquilidade e segurança aos moradores e usuários da via”, diz em nota.
A PM informou que no último domingo policiais foram até o Morro da Viúva e detiveram seis pessoas e apreenderam três motocicletas em um evento que estava sendo realizado sem a autorização.
Já a assessoria da Polícia Civil disse que espera o registro em alguma delegacia e informou que os registros de ocorrência podem ser feitos pela internet, por meio da Delegacia-Online (https://delegaciaonline.pcivil.rj.gov.br/), ou pelo Disque-Denúncia. O anonimato é garantido.
