Os últimos dois hospitais psiquiátricos de custódia no Rio de Janeiro fecharão até julho deste ano, permitindo que 71 pacientes, considerados inimputáveis por crimes cometidos, sejam reintegrados à sociedade, recebendo tratamento ambulatorial na rede pública de saúde. Essa medida segue uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), alinhada com a Lei Antimanicomial, e visa oferecer dignidade aos pacientes e reintegrá-los socialmente. No entanto, surgem preocupações sobre o acompanhamento desses pacientes, especialmente aqueles que podem não buscar atendimento por conta própria, e sobre a capacidade das unidades municipais em recebê-los adequadamente. Especialistas em saúde mental defendem o fim dos manicômios judiciários, onde os pacientes muitas vezes acabam em uma espécie de “prisão perpétua”. O processo de saída dos internos já estava em andamento, com exceção daqueles que recebiam laudos desfavoráveis de psiquiatras forenses. Por exemplo, Stephany Ferreira Peixoto, que cumpria medida de segurança após um crime grave, foi liberada como parte desse processo devido à resolução do CNJ.

Fonte: O Globo

𝙨𝙜𝙫𝙖𝙞𝙢𝙪𝙙𝙖𝙧

𝑶 𝒎𝒂𝒊𝒐𝒓 𝑷𝒐𝒓𝒕𝒂𝒍 𝒅𝒆 𝒏𝒐𝒕𝒊𝒄𝒊𝒂𝒔 𝒅𝒂 𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆.