Na rodovia Amaral Peixoto (RJ-104), em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, onde apenas veículos têm permissão para circular, pedestres compartilham o espaço e arriscam suas vidas ao atravessar. Este é um problema crônico, de acordo com testemunhas.

Relatos indicam que em alguns trechos as passarelas estão distantes. Na manhã desta quarta-feira (7), menos de 24 horas após o trágico acidente que vitimou Maria Júlia de Abreu, uma idosa de 80 anos, o Enfoco percorreu a rodovia e testemunhou a situação em diferentes pontos.

Apesar do intenso fluxo de veículos, as pessoas atravessam as pistas de maneira arriscada. Alguns pedestres chegam a pular a mureta, enquanto outros correm para evitar serem atropelados. Um homem foi visto correndo com um carrinho de obras.

Um atendente de mercado, que preferiu não se identificar, arriscou atravessar as pistas nesta manhã. Ele destacou a necessidade de mais passarelas, especialmente próximas aos pontos de ônibus onde há grande movimento de pessoas, e fez um apelo ao Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio (DER-RJ).

No mesmo trecho onde ocorreu o acidente fatal com a aposentada, pedestres foram flagrados atravessando as pistas. Maria Júlia foi atropelada e arrastada por uma moto na noite desta terça-feira (6), na altura do bairro Laranjal.

Fonte: Enfoco