Um vídeo obtido pela Polícia Civil mostra o momento em que o porteiro Gilmar José Agostini assiste às agressões cometidas pelo estudante de medicina Yuri de Moura Alexandre contra o ator Victor Meyniel na portaria de um prédio na Rua Siqueira Campos, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. O funcionário foi autuado por omissão de socorro.
Logo após o espancamento, o porteiro ainda aparece tomando café e observando Victor caído no chão, apenas depois de mais de dois minutos que ele decide ajudar a vítima a levantar.
Segundo Ricardo Brajterman, advogado do ator, Victor e o Yuri se conheceram na noite de sexta-feira (1º), na boate SubStation, e, após a festa, se dirigiram para o apartamento do agressor. No dia seguinte, pela manhã, quando o ator se despediu de Yuri na portaria do prédio, a sexualidade do agressor foi revelada ao porteiro do edifício.
“Tudo leva a crer ali naquela dinâmica que, quando o Yuri teve sua sexualidade revelada na frente do porteiro, ele teria ficado alterado dessa forma. E toda a agressão não é protegida pelo porteiro. Ele assiste a tudo completamente inerte e omisso. A delegada foi ao local e falou com o Yuri, que confessou as agressões e se disse médico da aeronáutica. Então, a delegada pediu para que ele ligasse para seu superior. Foi aí que ele desmentiu, falou que não era verdade. Assim ele foi preso por agressão e falsidade ideológica”, explicou Brajterman.
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