Em 2024, o Estado do Rio registrou uma média de 42 casos diários de perturbação do sossego

Em 2024, o Estado do Rio registrou uma média de 42 casos diários de perturbação do sossego

Dados são do Instituto de Segurança Pública (ISP), que analisou as ligações feitas para o 190 para relatar este tipo de violação

O Estado do Rio de Janeiro registrou em 2024 uma média de 42 denúncias diárias de perturbação do sossego – foram contabilizadas 15.437 chamadas relacionadas ao tema. O dado integra um levantamento inédito do Instituto de Segurança Pública (ISP), que analisou as ligações feitas ao Serviço 190 da Secretaria de Estado de Polícia Militar entre 2022 e 2024. 

O estudo aponta que os meses de junho e julho tiveram os picos de atendimento. Em média, cada ocorrência demanda cerca de 60 minutos desde o acionamento até o encerramento do atendimento, tempo dividido igualmente entre o deslocamento da viatura e a permanência da equipe no local.

Para a diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz, a duração das ocorrências revela a complexidade desse tipo de atendimento. “A média de tempo evidencia a necessidade de soluções que impeçam o agravamento dos conflitos”, afirmou.

Ortiz também destacou a relevância do Serviço 190 no enfrentamento de situações que podem evoluir para ameaças mais graves. Segundo ela, o canal é essencial para prevenir agressões e outros desdobramentos que coloquem a integridade das pessoas em risco. Ela reforçou ainda que a perturbação do sossego exige atuação conjunta de diferentes serviços públicos.

O secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes, classificou o problema como recorrente e de solução complexa. “Esse tipo de ocorrência afeta a saúde, a qualidade de vida e as relações sociais. O volume de chamadas mostra que o 190 continua sendo o principal recurso do cidadão em situações de emergência”, disse.

Das chamadas registradas durante os anos analisados a maior incidência ocorreu nos fins de semana, com destaque para o período entre 22h e 2h. um terço foi classificado como ‘Providência dispensada’. Outros 25,9% dos casos foram conduzidos como ‘Nada constatado’, enquanto 14,3% das denúncias foram confirmadas após a chegada da Polícia Militar. Já 12,1% foram encerradas como ‘Solicitante não encontrado’.

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