Damares Alves destaca a importância da resolução do Conselho Federal de Medicina como avanço na regulamentação ética da interrupção da gravidez após 22 semanas de gestação
Em pronunciamento nesta segunda-feira (14), na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, a presidente da comissão, senadora Damares Alves (Aliança/Republicanos-DF), ressaltou a importância do Conselho Federal de Medicina (CFM) na proteção da vida humana, especialmente em razão da recente resolução que proíbe a realização de aborto em fetos com mais de 22 semanas de gestação.
A parlamentar brasiliense destacou a coragem do Conselho Federal de Medicina (CFM) ao estabelecer limites claros para a prática do aborto tardio no Brasil, ressaltando que a medida representa um avanço significativo na garantia dos direitos das crianças, inclusive daquelas ainda no ventre materno.
“E o Conselho Federal de Medicina ousou proteger essa criança na barriga da mãe quando traz para o Brasil uma resolução, dizendo que nenhum médico está autorizado a fazer o aborto de criança acima de 22 semanas”, afirmou a senadora.
“A resolução do Conselho Federal de Medicina protege crianças acima de 22 semanas, garantindo-lhes o direito fundamental de nascer. Essa é uma iniciativa ousada e necessária, que enfrenta críticas e processos, mas reafirma o compromisso ético da classe médica com a vida”, acrescentou Damares Alves.
Durante seu discurso, a senadora também chamou atenção para o paradoxo enfrentado pela sociedade brasileira, onde o homicídio de uma criança já nascida é duramente punido, mas a interrupção da vida de um feto avançado é alvo de debates e controvérsias.
“Precisamos refletir sobre a importância de defender a vida desde a sua concepção. O que diferencia um homicídio de um aborto tardio é apenas a pele que reveste a criança no ventre da mãe. Não podemos permitir que direitos fundamentais sejam violados em nome de falsas interpretações”, concluiu.
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