Agentes receberam denúncias de que homens do Comando Vermelho tentariam atacar traficantes rivais
A Polícia Militar do Rio prendeu neste domingo Walace Andrade de Oliveira, suspeito de participar da morte do policial civil João Pedro Marquini, marido da juíza Tula Melo, no fim de março. Ele foi preso por agentes do 14º BPM (Bangu) durante uma abordagem em Bangu, Zona Oeste do Rio, mas tentou informar os dados do irmão para não ser reconhecido.
Os policiais do batalhão receberam as informações de inteligência, que traficantes do Comando Vermelho estavam se organizando para atacar rivais no Catiri, em Bangu. Os agentes então foram a patrulhamento na Rua Roque Barbosa com Rua Jacunda, e suspeitaram de um veículo que não obedeceu ordem de parada. Logo depois, os passageiros do carro começaram a atirar contra os militares, que revidaram. Imagens mostram que a parte frontal do veículo ficou com ao menos 12 marcas de tiros.
Após ser preso, Walace se identificou primeiro como seu irmão Thiago Andrade de Oliveira, informando o nome, CPF e data de nascimento errados, mas a farsa foi rapidamente descoberta, com auxílio da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Militar.
Foram presos também Tailon de Almeida, que tinha dois mandados de prisão em aberto e Rhyan Carlos Carvalho do Nascimento. Um quarto homem foi morto na ação e sua identificação será feita pelo Instituto Médico Legal (IML). Com eles foram apreendidos um fuzil, pistolas e o carro usado pelo grupo.
Depois de a operação na Ladeira dos Tabajaras na última semana, a Polícia Civil prendeu Antonio Augusto D’Angelo da Fonseca, que estava no apartamento de sua mãe, escondido, em Copacabana, mesmo bairro da comunidade. De acordo com a polícia, Antonio é um dos autores do latrocínio.
O CASO – O crime aconteceu na noite de 30 de março, quando Marconi e Tula, que estavam em carros diferentes, foram surpreendidos por ladrões na Serra da Grota Funda, na Zona Oeste. O policial foi fuzilado ao tentar reagir, enquanto a juíza conseguiu fazer uma manobra de emergência e fugiu dos criminosos.
Investigações indicam que o crime teria sido coordenado pelo traficante Ronaldo Pinto Lima e Silva, o Ronaldinho dos Tabajaras, que deu ordem, de dentro da prisão, para que traficantes fossem até o Antares, na Zona Oeste, e atacasse a milícia local. Após o confronto, os criminosos ficaram na Serra da Grota Funda praticando roubos.
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