12º BPM “passou o cerol” no chefe do Morro do Castro em SG, na manhã desta sexta 11

12º BPM “passou o cerol” no chefe do Morro do Castro em SG, na manhã desta sexta 11

Segundo as informações, Naíba morreu durante intenso confronto

Os policiais do Grupo de Ações Táticas (GAT “D”) do 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM-Niterói-Marica), em ação conjunta com a equipe do Serviço Reservado (P2 AIB/12º BPM), após levantamento de dados de inteligência e trocas de informações com a 78º DP, entraram, na manhã desta sexta-feira (11), na comunidade do Morro do Castro, localizada no bairro Tenente Jardim, para pegar com vida o chefe do tráfico local, Lucas Lopes da Silva, vulgo Naíba, mas houve troca de tiros e ele saiu morto.

A ação ocorreu na Rua Benavente e também deixou outro suspeito ferido, que foi levado para o Hospital Estadual Azevedo Lima. Ele foi identificado apenas como J. S. D. M., de 19 anos.

Segundo os militares, Naíba era quem mandava na atuação de uma quadrilha especializada em roubo e clonagem de veículos que vem agindo no município de Niterói.

DINÂMICA – Segundo a PM, as equipes policiais ao chegarem na localidade foram recebidas a tiros por diversos indivíduos armados. “Diante da injusta agressão, a guarnição revidou, e os criminosos evadiram-se do local”, informou a polícia na ocorrência.

Na ação, de acordo com o poder público de segurança, foi realizado um cerco tático e possível deter a dupla que foi baleada durante o intenso confronto. Em seguida, foi acionado o Corpo de Bombeiros para atendimento.

Os policiais apreenderam um fuzil FAL calibre 7.62, cinco granadas, um drone, um carregador de fuzil, além de entorpecentes, incluindo uma bola de cocaína e um tablete de maconha.

Segundo os pms, os demais suspeitos fugiram pela mata, em direção à parte alta do morro. A ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Maricá e Itaboraí (DHNSG) para registro e autuação em flagrante.

CASAL E BEBÊ MORTOS – A Polícia Civil estava a procura de Naíba acusado de participar dos assassinatos de Filipe Rodrigues, de 24 anos, Rayssa Santos, de 23 anos, e do bebê Miguel Filipe, de apenas sete meses, em março do ano passado.

Segundo a polícia, o casal e o bebê foram mortos após o pai fingir ser um PM e enganar integrantes do tráfico em comunidade de Niterói. Até o momento, apenas um homem havia sido preso pela polícia: Wesley Pires da Silva Sodré.

De acordo com a DHNSG, Filipe fingiu ser um policial militar para enganar integrantes do tráfico da comunidade do Castro e pediu R$ 50 mil para entregar um suposto informante à organização criminosa.

As investigações indicam que ele forneceu os dados e a localização do suposto informante e recebeu R$ 11 mil. Já no dia 15 de março, dois dias antes de a família ser assassinada, uma emboscada aconteceu, e o informante foi entregue ao grupo criminoso. Contudo, nesse período, os traficantes descobriram que Filipe nunca foi policial e, assim, Naíba decidiu matá-lo.

ATAQUE – A execução da família ocorreu durante a noite do dia 17 de março, em frente a um ponto de ônibus, no bairro Baldeador, em Niterói. Os três, que estavam em um carro alugado, um Voyage branco, com placa de São Paulo, foram alvo de um ataque a tiros.

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