Polícia Civil deflagra operação contra organização criminosa que vendia medicamentos ilegais para emagrecimento

Polícia Civil deflagra operação contra organização criminosa que vendia medicamentos ilegais para emagrecimento

Ação tem como objetivo cumprir 12 mandados de busca e apreensão em endereços localizados na capital do Rio, na Baixada Fluminense e na Região dos Lagos

Agentes da 19ª DP (Tijuca), do Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC) e do Departamento-Geral de Polícia do Interior (DGPI) deflagram, nesta quarta-feira (27/11), a “Operação Seca Máximo”. A ação tem como objetivo cumprir 12 mandados de busca e apreensão na capital do Rio de Janeiro, na Baixada Fluminense e na Região dos Lagos, contra uma organização criminosa que vendia medicamentos ilegais para emagrecimento.

Até o momento, três pessoas foram presas em flagrante. Os agentes também apreenderam medicamentos, que não têm registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nem apresentam indicações de laboratório, lote, validade, bula ou qualquer traço de legitimidade. O material arrecado foi enviado à perícia.

Segundo as investigações, uma das mulheres, principal alvo da operação, se associou a outras cinco pessoas e estabeleceu uma rede de vendas ilegais, por meio de redes sociais, de um produto nomeado como “Seca Máximo ”. Os anúncios afirmavam que se tratava de produto 100% natural, fitoterápico, com o qual seria possível um emagrecimento “milagroso”, perdendo até 10 quilos em menos de duas semanas.

As investigações começaram após uma vítima informar ter adquirido o produto e, logo após o uso, passou a ter fortes efeitos colaterais, como tonturas, vômitos, tremores, sudorese e outros sintomas. Ela entregou a mercadoria na delegacia, que foi encaminhada para exame de perícia. O laudo demonstrou que as substâncias contidas no produto seriam Sibutramina (inibidor de apetite que atua no sistema nervoso central) e Bisacodil (laxante).

A líder do grupo ostentava uma vida de luxo nas redes sociais, demonstrava comportamento agressivo e chegava até a debochar de clientes. Outros integrantes da quadrilha foram identificados. Os envolvidos responderão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, venda de produto farmacêutico corrompido, associação criminosa, exposição a perigo da vida e crimes contra o consumidor.

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