Subsecretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, Ana Cristina da Silva, disse que é preciso um combate diário contra o feminicídio
Somente neste final de semana que passou oito mulheres deram entrada na emergência ou no Centro de Trauma do Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), em São Gonçalo, vítimas de violência.
O número de ocorrências de agressão contra mulheres em São Gonçalo, entre janeiro e julho deste ano, é alarmante.
A DEAM-SG registrou 1.338 casos, enquanto os órgãos da prefeitura da cidade homologou outros 5.135 no mesmo período.
O Heat também recebeu 172 mulheres agredidas, baleadas, esfaqueadas de janeiro a julho deste ano. No ano passado foram 89 registros. Isso significa um aumento de quase 100%
Foram 949 casos por mês. 31 por dia — muitas menores — vítimas de agressão, estupro ou tentativa de homicídio por arma branco ou de fogo.
— Não podemos nos calar mais diante desses absurdos que estão ocorrendo. Todos os dias temos o relato de uma mulher agredida, estuprada ou morta. O feminicídio tem que acabar e seus autores responsabilizados criminalmente — garante a subsecretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, Ana Cristina da Silva.
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